21/08/2023 às 03h14min - Atualizada em 21/08/2023 às 03h14min

“Mussum, o Filmis” é o grande vencedor do 51º Festival de Cinema de Gramado

Longa de Silvio Guindane recebeu, ao todo, seis Kikitos, incluindo "Melhor Filme pelo Júri Popular" e "Melhor Ator"

Divulgação

Mussum, o Filmis” foi o grande vencedor da 51ª edição do Festival de Cinema de Gramado. O longa-metragem de Silvio Guindane, cujo enredo é sobre a vida de Mussum, levou seis Kikitos – prêmio máximo do evento –, incluindo o de “Melhor Filme pelo Júri Popular” e “Melhor Ator” para Aílton Graça.

A cerimônia de encerramento e entrega de troféus ocorreu na noite deste sábado (19), na cidade da serra do Rio Grande do Sul. Neste ano, três títulos tiveram maior destaque – além da cinebiografia de Mussum, “Tia Virgínia“, de Fabio Meira; e “Mais Pesado é o Céu“, dirigido por Petrus Cariry, foram os outros dois grandes premiados.

Enquanto o primeiro recebeu ao todo cinco Kikitos – incluindo o prêmio de “Melhor Atriz” –, o filme de Cariry ganhou o prêmio de “Melhor Direção”, além de receber outros três troféus.

O encerramento do festival foi marcado ainda pela homenagem à Léa Garcia, que faleceu aos 90 anos na terça-feira (15) em decorrência de um infarto no hotel em que estava em Gramado. Ao lado da também atriz Laura Cardoso, ela receberia um troféu Oscarito pela sua contribuição ao cinema nacional.

O prêmio então foi recebido por seu filho Marcelo e se junta aos outros três Kikitos que ela recebeu em vida. A atriz foi aplaudida de pé durante a homenagem aos artistas que morreram neste ano.

‘Mussum, o Filmis’

Maior premiado da premiação neste ano, “Mussum, o Filmis” conta a história de Antônio Carlos Bernardes, conhecido pelo nome artístico Mussum. Além de músico, cantor e compositor, Bernardes foi um dos maiores humoristas da televisão brasileira.

Mas o longa aborda também questões menos conhecidas sobre sua a vida, como a sua infância pobre, o início de uma carreira militar, a vocação musical e o sucesso os Originais do Samba e o caminho até à comédia com a união ao grupo “Os Trapalhões”.

Premiação

O Festival de Cinema de Gramado é um dos três principais eventos que promovem lançamentos do cinema brasileiro, ao lado da Mostra de Tiradentes e do Festival de Brasília.

Para esta 51ª edição, o júri foi composto pela roteirista Elena Soarez; a especialista em pós-produção de som Catarina Apolonio; o diretor Cristiano Burlan; o ator Fabrício Boliveira; e a atriz Letícia Colin.

Confira a lista dos vencedores nas seguintes categorias:

Longas-metragens brasileiros
Melhor Filme: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane
Melhor direção: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor ator: Aílton Graça, por “Mussum, O Filmis”
Melhor atriz: Vera Holtz, por “Tia Virgínia”
Melhor Roteiro: Fábio Meira, por “Tia Virgínia”
Melhor Fotografia: Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Montagem: Firmino Holanda e Petrus Cariry, por “Mais Pesado é o Céu”
Melhor Trilha Musical: Max de Castro, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Direção de Arte: Ana Mara Abreu, por “Tia Virgínia”
Melhor Atriz Coadjuvante: Neusa Borges, por “Mussum, O Filmis”
Melhor Ator Coadjuvante: Yuri Marçal, “Mussum, O Filmis”
Melhor Desenho de Som: Rubem Valdés, por “Tia Virgínia”
Prêmio especial do júri: Ana Luiza Rios de “Mais Pesado é o Céu”
Menção Honrosa: Vera Valdez, por “Tia Virgínia”
Menção Honrosa: Martin Macias Trujillo, por “Mussum, O Filmis”
Júri da Crítica: “Tia Vírginia”, de Fábio Meira
Júri Popular: “Mussum, O Filmis”, de Silvio Guindane

Prêmio Sedac/Iecine de longas-metragens gaúchos
Melhor filme: “Hamlet”, de Zeca Brito
Melhor direção: Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor ator: Fredericco Restori, por “Hamlet”
Melhor atriz: Carol Martins, por “O Acidente”
Melhor roteiro: Marcelo Ilha Bordin e Bruno Carboni, de “O Acidente”
Melhor fotografia: Bruno Polidoro, Joba Migliorin, Lívia Pasqual e Zeca Brito, por “Hamlet”
Melhor direção de arte: Richard Tavares, de “O Acidente”
Melhor montagem: Jardel Machado Hermes, de “Hamlet”
Melhor Desenho de Som: Kiko Ferraz, Ricardo Costa e Cristian Vaz, por “Céu Aberto”
Melhor trilha Musical: Rita Zart e Bruno Mad, por “Céu Aberto”
Júri Popular: “Sobreviventes do Pampa”, de Rogério Rodrigues

Longas-metragens documentais

Melhor Filme: “Anhangabaú”, de Lufe Bollini.


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