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Manaus,04/12/2024

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Desemprego cai a 6,2% no trimestre terminado em outubro, o menor patamar da história


Desemprego cai a 6,2% no trimestre terminado em outubro, o menor patamar da história
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A taxa de desemprego no Brasil caiu
para 
6,2% no trimestre terminado em
outubro, aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua,
divulgada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).

É a
menor taxa de desocupação de toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada
em 2012.
 Antes disso, o percentual mais baixo de desempregados no país
havia sido registrado em dezembro de 2013 (6,3%).

A queda foi de 0,6 ponto percentual
(p.p.) em relação ao trimestre anterior, terminado em julho, quando a taxa era de 6,8%.
No mesmo período do ano passado, a desocupação atingia 7,6% da população em
idade de trabalhar (14 anos ou mais).

Em números absolutos, 6,8
milhões de pessoas estão sem emprego no país
, o menor contigente desde o
trimestre encerrado em dezembro de 2014. Foi um recuo de 8% em relação ao
trimestre anterior, e de 17,2% na comparação com 2023.

Já os
ocupados são 103,6 milhões, um novo recorde da série histórica
, crescendo em
ambas comparações: 1,5% no trimestre e 3,4% no ano.

Com isso, 58,7% das pessoas em idade
de trabalhar no Brasil estão empregadas -- 
também
o maior nível de ocupação da série histórica
.

O IBGE classifica como desocupadas as
pessoas sem trabalho que estão procurando emprego. A soma desse grupo com o dos
empregados totaliza a população dentro da força de trabalho no Brasil, que
ficou em 110,4 milhões no trimestre terminado em outubro.

Assim, estão
fora da força de trabalho 66,1 milhões de brasileiros
. São pessoas de 14
anos ou mais desempregadas, mas que não estão em busca de serviço ou disponíveis
para trabalhar.

Diante disso, a
PNAD calcula que o Brasil tem 17,8 milhões de pessoas subutilizadas
, ou seja, que
poderiam estar trabalhando, mas estão desocupadas, subocupadas (não trabalham
todas as horas que poderiam) ou fora da força de trabalho potencial.

Esse contingente recuou 4,6% em
relação ao trimestre anterior e 10,8% na comparação com o ano passado.

A população desalentada ficou em 3
milhões, a menor desde o trimestre encerrado em abril de 2016 (2,9 milhões),
recuando 5,5% no trimestre e 11,7% no ano. São pessoas que gostariam de
trabalhar e estariam disponíveis, mas não procuraram emprego por acharem que
não encontrariam, por falta de qualificação, por exemplo.

Veja os
destaques da pesquisa

·        
Taxa de desocupação: 6,2%

·        
População desocupada: 6,8 milhões de pessoas

·        
População ocupada: 103,6 milhões

·        
População fora da força de trabalho: 66,1 milhões

·        
População desalentada: 3 milhões

·        
Empregados com carteira assinada: 39 milhões

·        
Empregados sem carteira assinada: 14,4 milhões

·        
Trabalhadores por conta própria: 25,7 milhões

·        
Trabalhadores domésticos: 6 milhões

·        
Trabalhadores informais: 40,3 milhões

·        
Carteira assinada e sem carteira batem recorde

·        
O número de trabalhadores com e sem carteira assinada no setor privado
cresceu 5% em relação ao ano passado e chegou a 53,4 milhões, 
um
novo recorde da série iniciada em 2012
.

·        
Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto
de profissionais chegou a 39 milhões, um aumento de 1,2%, ou de 479 mil
pessoas, contra o trimestre anterior. No comparativo com 2023, o ganho é de
3,7%, o que equivale a 1,4 milhão de trabalhadores a mais.

·        
Já os empregados sem carteira são 14,4
milhões. A alta para o trimestre foi de 3,7%, com mais 517 mil trabalhadores no
grupo. Já, em relação ao ano passado, houve aumento de 8,4%, ou de 1,1 milhão
pessoas.

taxa de
informalidade ficou em 38,9% da população ocupada
 (ou 40,3 milhões de trabalhadores). No trimestre
anterior, o percentual era de 38,7% e, no mesmo período de 2023, de 39,1%.

Rendimento estável
no trimestre

As pessoas ocupadas receberam cerca
de R$ 3.255 por mês no trimestre terminado em outubro, por todos os trabalhos
que tinham na semana de referência da pesquisa. É o que o IBGE chama de
rendimento médio habitual.

valor
ficou estável frente ao trimestre anterior
, quando era de R$ 3.230. No
comparativo do ano, houve aumento de 3,9%.

Já a massa de rendimentos, que soma os
valores recebidos por todos esses trabalhadores, foi estimada em R$ 332,6
bilhões, um crescimento de 2,4% na comparação trimestral e de 7,7%, na anual.































































 

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